“Gostei da
partilha da comida que nós fizemos; foi igual dos 5 pães e 2 peixes do Evangelho
de João. Todo mundo fez igual o menino da bíblia; trouxe um pouco de comida. Aí, todo mundo
comeu e sobrou”. Fala da Larissa, 12 anos, em ocasião da primeira etapa da 3ª
Escola Bíblica de Crianças e adolescentes das comunidades do Bairro Floresta,
em Goiânia, nos dias 08 e 09 de março/ 2014, pela parceria MAC/CEBI.
Nesse
momento, é significativo destacar que ao refletir sobre a Vida, à luz da Bíblia
(Jo6, 1-15), a Larissa trouxe a dimensão do alimento comouma realidade a ser
dialogada, a partir da referida narrativa bíblica. Bem, é fato público e notório que a
fome existe no Brasil e no mundo, atingindosobretudo as crianças (no contexto
das crianças brasileiras, é urgente destacar crianças indígenas). Antes de
tudo, devemos perguntar:“Por que os pobres não têm comida?” Entre outros aspectos, essa pergunta deve nos
fazer enxergar que 85% dos alimentos negociados no mundo são controlados por 10
empresas, por exemplo. No texto, Jesus não fica indiferente à situação de fome
das pessoas e, com a colaboração da criança apresenta um novo modelo
socioeconômico que vai além das relações mercadológicas de compra e venda de
alimentos.Nesse sentido, a Comunidade Joanina nos convida a sairmos da “fase
das lamentações”, como quem caminha, age em busca de soluções. O sinal deixado
por Jesus, com a colaboração da criança, é: “Relações baseadas na partilha, na
descentralização da terra e dos alimentos é que geram comida em abundância e de
qualidade para todas as pessoas e ainda sobra”.
Múria,
29 de março de 2014.
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